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Mostrando postagens de julho, 2010

Soneto do amigo

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Enfim, depois de tanto erro passado Tantas retaliações, tanto perigo Eis que ressurge noutro o velho amigo Nunca perdido, sempre reencontrado. É bom sentá-lo novamente ao lado Com olhos que contêm o olhar antigo Sempre comigo um pouco atribulado E como sempre singular comigo. Um bicho igual a mim, simples e humano Sabendo se mover e comover E a disfarçar com o meu próprio engano. O amigo: um ser que a vida não explica Que só se vai ao ver outro nascer E o espelho de minha alma multiplica... Vinícios de Moraes

As sem-razões do amor

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Eu te amo porque te amo, Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários. Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo. Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor. Carlos Drummont de Andrade

Observando...

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Numa noite estranha de inverno Céu estrelado Cachoros latiam Namorados passeavam E eu observava O rádio cantava uma canção... uma canção de amor E eu... ...continiava observando As palntas se deliciavam com o orvalho da noite Umas obriam outras fechavam E eu observava As nuvens no céu Iam e vinham Como se estivessem a bailar E eu a observar A noite doi dando lugar a manhã Os cachorros pararam Os namorados dormiam A vida recomeçava E eu observava Pris Jardim

Minha Alma

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Minha alma é livre Minha alma é alegre Minha alma é criança Minha alma é jovem Minha alma aprende Minha alma ajuda Minha alma vibra Minha alma ama Minha alma é minha Minha alma é amiga Minha alma é irmã Minha alma vive Vive e sonha Sonha e realiza Realiza e vibra Vibra e volta a sonhar Assim é minha alma Incessante Impulsiva Minha alma é assim Autora: Pris Jardim