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Mostrando postagens de setembro, 2011

Soneto de Fidelidade

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De tudo ao meu amor serei atento. Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto. Que mesmo em face do maior encanto. Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento. E em seu louvor hei de espalhar meu canto. E rir meu riso e derramar meu pranto. Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure. Quem sabe a morte, a angústia de quem vive. Quem sabe a solidão, fim de quem ama. Eu possa (me) dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja, infinito enquanto dure .   (Vinícius de Moraes)